Andam cavalos à solta,
Loucos, em correrias sem destino,
Duendes do presente
Sem passados,
Mortos-vivos que não gritam
E que transitam …
Cavalos alados,
Ciganos de várias tribos,
Animais civilizados
Que regressam a estados primitivos,
Testemunhas de vários sóis,
Navegantes dos sertões,
Agonizando a ração,
Pasto para feras
Com bocas sujas e dentes cariados,
Coitados!...
Mandados por carniceiros com galões,
Carne para canhão
Metida num vagão …
Doa (Moçambique), 1972
Carlos Luzio – Moçambique 1970/1972
Loucos, em correrias sem destino,
Duendes do presente
Sem passados,
Mortos-vivos que não gritam
E que transitam …
Cavalos alados,
Ciganos de várias tribos,
Animais civilizados
Que regressam a estados primitivos,
Testemunhas de vários sóis,
Navegantes dos sertões,
Agonizando a ração,
Pasto para feras
Com bocas sujas e dentes cariados,
Coitados!...
Mandados por carniceiros com galões,
Carne para canhão
Metida num vagão …
Doa (Moçambique), 1972
Carlos Luzio – Moçambique 1970/1972
In: “pescador de sonhos – POEMAS DE GUERRA”
edição póstuma, Bustos, 2005
In: noticiasdebustos.blogspot.com
Parabens au autor deste poema.
ResponderEliminarInfelismente, foi e é e será sempre assim.
Eis a revolta das pessoas inocentes, andarem a lutar para satifazer as vaidades e caprichos dos vaidosos, que se julgam reis e senhores do mundo;mal é de quem fica com as marcas para toda a vida.
Obrigado Roseira pelo teu empenho
O meu empenho não seria nada se não fossem os envios de contributos para este blog e as vossas palavras de incentivo. A minha Gratidão.
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