Menino pequeno,
gaiato,
gaiato,
moreno,
com medo do cão.
Risada gostosa,
traquinice pronta,
terno coração.
Criança feliz,
livre de cuidados
vivia contente.
Cresceu e aprendeu
que a vida magoa
quem cresce e aprende.
Aprendeu saudade,
dor, separação.
Almoçou tristeza.
Jantou solidão.
Confuso e inseguro
tacteia no escuro,
procura a verdade.
Cansado,
dorido,
recorda o passado,
mata-o a saudade.
Não sabe o que quer.
Não sabe onde vai.
Não sabe o que sente.
Inerte a vontade,
perplexo o olhar,
nem sabe se é gente.
...............................
Menino crescido
vagueia perdido,
só, na multidão.
Que simples que era
ter medo somente
dos dentes de um cão.
com medo do cão.
Risada gostosa,
traquinice pronta,
terno coração.
Criança feliz,
livre de cuidados
vivia contente.
Cresceu e aprendeu
que a vida magoa
quem cresce e aprende.
Aprendeu saudade,
dor, separação.
Almoçou tristeza.
Jantou solidão.
Confuso e inseguro
tacteia no escuro,
procura a verdade.
Cansado,
dorido,
recorda o passado,
mata-o a saudade.
Não sabe o que quer.
Não sabe onde vai.
Não sabe o que sente.
Inerte a vontade,
perplexo o olhar,
nem sabe se é gente.
...............................
Menino crescido
vagueia perdido,
só, na multidão.
Que simples que era
ter medo somente
dos dentes de um cão.
Suzette Costa
Imagem: sapo.pt
Bonito e corrido o poema da poetisa Suzette Costa.
ResponderEliminarGostei, menino pequeno, menino crescido!
Parabéns à autora e a ti, meu amigo Roseira.
Grato pelo teu comentário minha cara Amiga e Poeta, em meu nome e em nome da Suzette Costa, cujo poema recebi através de uma minha prima que também viveu em Moçambique como nós. A mim este poema assenta-me como uma luva. Embora eu adore cães(animais)e dos quais nunca tive medo.
ResponderEliminarBjs